Homenagens
HOMENAGENS
Desde 2016 promovemos junto com a ABCM (Associação Brasileira de Citros de Mesa) vídeo homenagens para pessoas que trabalharam duro pelo setor, as pessoas e famílias homenageadas foram:
Graduado pela Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP) em 1961, onde concluiu o doutorado em 1973, Antonio Ambrosio Amaro nasceu em uma família de produtores de frutas. Seu pai tinha 32 mil pés de uva e 10 mil pés de figo em Valinhos (SP) e 27 mil pés de laranja e 5 mil pés de maracujá em Araraquara (SP). Antonio Ambrosio Amaro dedicou sua carreira à fruticultura paulista, especialmente citros. Ingressou no Instituto de Economia Agrícola (IEA) em 1962, sendo diretor-geral em duas ocasiões. Destacou-se na economia frutícola e desempenhou papel crucial na formação do Fundecitrus. Sua experiência desde a infância, o contato com produtores e o trabalho no IEA influenciaram sua atuação, sendo fundamental sua articulação para criar o Fundecitrus durante a disseminação do cancro cítrico em São Paulo.
Antônio Ambrósio Amaro
Formou-se na ESALQ em 1963. Iniciou sua carreira na Estação Experimental de Pindorama (SP) e posteriormente chefiou a Estação Experimental de Limeira (SP). Doutor em Agronomia desde 1972, destacou-se no desenvolvimento de porta-enxertos e adensamentos de plantio, além do lançamento do clone Laranja Pêra 2000. Como Chefe da Estação Experimental e Diretor do Centro de Citricultura, contribuiu para a estruturação das instalações e promoveu a integração entre pesquisa e produção. Recebeu diversos reconhecimentos, incluindo Engenheiro Agrônomo do Ano (1998) e Mérito Científico e Tecnológico (2001). Aposentou-se em 2002, deixando uma significativa contribuição técnico-científica na citricultura brasileira.
Joaquim Teófilo
A Dra. Lenice era mineira de Coqueiral. Formada em Biologia em 1981, com mestrado em ciência dos alimentos em 1986, doutora em alimentos pela USP em 1992. Fez pós-doutorado na Espanha em 2000, também em tecnologia envolvendo alimentos. Foi pesquisadora do Instituto agronômico de Campinas, mais especificamente no centro de citricultura em Cordeirópolis, 100% dedicada a tratamento e qualidade dos cítricos pós colheita. Publicou diversos artigos científicos, escreveu vários livros e fundou o dia do Citros de mesa. Como pessoa era bem comunicativa, objetiva, direta e espontânea.
Lenice Abramo
Agrônomo pela FCAV/UNESP, tornou-se Entomologista com mestrado e doutorado pela ESALQ/USP, Livre Docente e Titular pela FCAV/UNESP. Pós-Doutorado pela Texas A&M University, Texas, USA, Santin Gravena foi professor de Entomologia na FCAV/UNESP de 1974 a 1993. Foi responsável pela difusão do Manejo Integrado de Pragas no Estado de São Paulo nas décadas de 1980 e 1990, em culturas tais como Algodão, Citros, Tomate e Café. É o fundador da empresa Gravena - Pesquisa, Consultoria e Treinamento Agrícola Ltda., pioneira na América Latina na prestação de serviços em Manejo Ecológico de Pragas Agrícolas.
Santin Gravena
Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Lavras e mestre em biotecnologia pela UNESP em Araraquara. Trabalhou na Fazenda Sete Lagoas, destacada pela excelência em citricultura no mundo, e também teve experiência de trabalho na FUNDECITROS. Coutinho ou "Falcon" como é conhecido desde a faculdade, é reconhecido mundialmente, e descrito como uma pessoa inteligente, paciente e amigável.
Antônio Coutinho
Foi membro da Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (ABECITRUS) e administrou a Sucocítrico Cutrale. Recebeu várias homenagens e títulos honorários do Brazilian American Chamber of Commerce Inc, de órgãos do Governo Brasileiro e de outras entidades governamentais. A atuação no mercado internacional, especialmente no setor de exportação de suco de laranja, tornou-se um componente significativo da economia brasileira.
José Luiz Cutrale
O senhor Sebastião Merino Roque foi um dos principais citricultores de Limeira, sendo sócio-proprietário por muitos anos da Citrícola Roque. Foi colaborador de várias entidades assistenciais do município e mantinha forte vínculo com a Igreja Católica.
Merino Roque
É consultor especializado em Citricultura desde 1977. Com uma vasta experiência e conhecimento no setor, proporcionando orientação e assistência a produtores de citros, desempenhando um papel crucial na disseminação de melhores práticas, inovações e informações técnicas.
Arlindo de Salvo
A Família Fávero (AlfaCitrus) tem uma verdadeira história de dedicação, união e empenho. Uma trajetória muito bonita que começou em 1995 com Aleixo Fávero, o patriarca da família, e seus filhos com um pequeno box na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP. Conectando uma equipe integrada e comprometida com a preocupação e cuidado em oferecer frutos de qualidade, a empresa vem crescendo a cada ano e hoje está entre as cinco maiores produtoras e embaladoras de laranjas e tangerinas do Brasil.
Família Fávero
Fakugi Fukugauti, um visionário filho de imigrantes japoneses, iniciou nos anos 70 os primeiros plantios de laranja em suas propriedades, que tradicionalmente cultivavam legumes e cereais. De sua visão empreendedora e pioneira surgiu a Santa Elisa Citros, que se estabeleceu comercializando frutas para a indústria de sucos. A partir de 1986, ao adquirir o primeiro equipamento de processamento de citros, a honrosa família Fukugauti passou a atender também o mercado in natura.
Família Fukugauti
A dedicação da Família Simonetti se divide entre as propriedades de Aguaí/SP e Minduri/MG. Com volume de quase 1 milhão de plantas espalhadas entre São Paulo e Minas, a produção do grupo Simonetti Citrus está em 700 mil caixas por safra. A estimativa para os próximos cinco anos é atingir dois milhões de caixas.
Família Simonetti
Hoje a empresa ABI Frutas é administrada pela terceira geração da Família Baptistella, composta pelos filhos de Antonio, o primogênito de Constante. Toda a produção e escoamento das frutas continua em Itaberá, com exceção das estufas para formação de mudas certificadas, que estão localizadas em Limeira.
Família Baptistela
A Família Fortes é uma das maiores produtoras de laranja do país. Sob seu comando estão 250 mil pés de laranja e cerca de 700 hectares em três fazendas no interior de São Paulo. A produção anual própria chega a 1 milhão de caixas, mas ainda compra e revende outro milhão. Grande parte do que os Fortes produzem é distribuído em supermercados. Apenas 30% vai para a indústria de suco de laranja.
Família Fortes
Nascido em Itajobi no ano de 1944, filho de agricultores, estudou na ESALQ, formando-se Engenheiro Agrônomo em 1967. Como prêmio foi contratado como Pesquisador Científico do Instituto Agronômico de Campinas onde atuou de 1968 a 2003. Obteve o Doutorado em Agronomia pela USP em 1973 e PhD em Ciência do Solo em 1980 pela Universidade da Califórnia, Davis, CA, EUA. Como diretor do IAC foi responsável pela criação do Centro de Citricultura Sylvio Moreira em Cordeirópolis e atuante na modernização institucional. Atualmente é sócio proprietário da empresa Conplant - Consultoria, Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola Ltda tendo sempre se envolvido com o desenvolvimento da citricultura brasileira. Seu vínculo com a Citricultura vem de longa data no apoio às atividades dos familiares e hoje continua como pequeno produtor de Tahiti. Pretende deixar como legado seu grande apego à profissão, à família e aos amigos, seus eternos motivadores.
Ondino Bataglia
Formado em Engenharia Agrônoma pela Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, com cursos de pós-graduação na ESALQ/USP, em Piracicaba, SP; na Universidade Federal de Viçosa, MG; e nos EUA, na Universidade da Flórida, e na Universidade da Califórnia, e especialização em citricultura no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), e na Universidade da Califórnia. É pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos temas como qualidade de fruto, produtividade, laranja doce, vigor e clone. Entre os cargos e funções já exercidos, destacam-se os seguintes: Chefe Geral do Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical/EMBRAPA, presidente da SBF, representante do Brasil na International Society of Citriculture, representante da Embrapa na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Citricultura, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e coordenador nacional da Rede Interamericana de Citros (RIAC), na FAO. É autor e coautor de mais de 300 trabalhos técnico-científicos no Brasil e no exterior (26 países).
Dr. Orlando Sampaio Passos
Nascido em São Roque, SP, Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz(1978). Atualmente é Diretor Executivo da Aruá Tecnologia de Pós-colheita e Tratamento de Frutas. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Ciência de Alimentos. As atividades de pós-colheita da Aruá foram iniciadas em meados de 1994, quando a empresa exportava frutas e elas não chegavam em boas condições aos clientes europeus. Durante uma visita à Europa, foram apresentadas frutas de origem espanhola, cuja qualidade era excepcional e buscando entender o tratamento utilizado, Hélio estabeleceu contato com uma empresa espanhola que detalhou toda a linha de produtos e procedimentos fornecidos aos produtores de frutas, especialmente citros. Naquela época, esse conhecimento técnico era inexistente no Brasil. Considerando o atraso tecnológico e a necessidade de melhorar o aspecto e a qualidade das frutas exportadas, a Aruá identificou uma oportunidade para auxiliar nesse mercado, visando ampliar a comercialização e oferecer frutas de qualidade superior. O mesmo cenário se observava no mercado interno de frutas in natura, onde não havia a prática de realizar tratamentos no pós-colheita das frutas.
Hélio Chimenti
No início da década de 70, após a "Geada Negra" de 1975 que devastou as plantações de café no noroeste do Paraná, incluindo Paranavaí, os agricultores buscaram novas alternativas para suas terras. A geada causou grandes prejuízos e levou muitas famílias a cortar todos os pés de café. Na segunda metade dos anos 80, a citricultura começou a ganhar força e em 1989, José Antônio Pratinha, conhecido como Toninho, trouxe os primeiros porta-enxertos para um viveiro em Paraíso do Norte, próximo a Paranavaí, e se encantou com a região. Em 1990, sua família iniciou a transferência para Paranavaí, estabelecendo um viveiro na Fazenda Arara. Toninho, junto com seu irmão e primo, impulsionou a citricultura e garantiu a qualidade fitossanitária dos pomares. Em 1990, plantaram dois pomares de 50 hectares na Fazenda Arara e 84 hectares em Nova Esperança. Em 2012, os irmãos Toninho e Gilberto e o primo Paulo fundaram a Prat's em Maringá, inicialmente produzindo e comercializando suco de laranja. A empresa logo se tornou o maior símbolo do grupo empresarial familiar.
Família Pratinha
Homenagens
As homenagens possuem cunho filantrópico em reconhecer em público essas pessoas e famílias, no dia do Citros de mesa, normalmente realizado em maio, no Centro de Citricultura Sylvio Moreira pela ABCM, exibimos publicamente as homenagens somente durante o evento, ficando unicamente à família a decisão de torná-las públicas. Alguns homenageados já não estão mais entre nós, mas puderam em vida passar pela emoção de terem suas vidas retratadas em um dos maiores eventos de Citros do mundo e do Brasil, o dia do Citros de mesa.